A Ceia natalina é uma comemoração familiar intima e carinhosa quando afloram nos corações das pessoas os sentimentos mais variados. A alegria do encontro, a saudade de quem partiu, a presença de um novo membro, mesclando emoções diversas. A tradição nos conta que após a missa do galo celebrada a meia noite do dia 24 era servida uma refeição frugal aos presentes. Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada. Nuts deliciosas como passas, noz pecã, castanhas do pará e de caju, amêndoa, pistache e tâmaras foram se tornando indispensáveis para compor a mesa de Natal
Basicamente todas as oleaginosas, como são conhecidas são potentes antioxidantes que ajudam a prevenir danos oxidativos provocados pelos radicais livres, combater o envelhecimento precoce, melhorar o quadro clínico de infecções por reduzir a resposta inflamatória e aumentar a imunidade.
São riquíssimos em magnésio, manganês e selênio, vitamina E, arginina, óleos insaturados (ácido oléico, ômega 3 e ômega 6)
Destes, o que têm sido mais consumido por seu rico conteúdo em selênio é a castanha do Pará daí dizer que deve - se ingeri-la no máximo até 55mcg/dia que é exatamente o que contém 1 unidade e não 2 como habitualmente as pessoas pensam que seja a quantidade certa.
Cuidado: O excesso de selênio contido na castanha é prejudicial à saúde. É o único mineral da alimentação que pode causar toxicidade, pois inexiste nos alimentos substância que quela nem compete com este para diminuir a sua absorção. A alta concentração crônica no sangue pode levar a selenose caracterizada por perda e fragilidade de unhas e cabelo, além de hálito com odor de alho, fadiga, irritação e anormalidades no sistema nervoso.